No sábado o LA Galaxy anunciou a contratação do meia Robbie Rogers, que meses atrás havia se afastado do futebol após assumir que é homossexual. Até aí nada de anormal, pois o jogador já vinha treinando com o clube há um bom tempo.
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| Foto: Elmur Souza/Twitter |
Entretanto ninguém previa que Mike Magee, artilheiro do clube na temporada, viesse a ser envolvido na negociação com o Chicago Fire. O meia de 28 anos vinha em sua melhor fase na equipe desde que chegou em 2009, contratado do New York Red Bulls. Segundo Keane e Gonzalez, Magee se transferiu para o Fire por razões familiares, até porque o mesmo nasceu em Chicago. Ok. Mas será que valerá a pena essa troca?
Quando Bruce Arena afirmou que "precisava de mais velocidades pelos lados" referindo-se a aquisição de Robbie Rogers ao elenco certamente se esqueceu do trabalho feito por Mike Magee no começo da temporada, antes do regresso de Donovan ao time. Muita velocidade combinada com boas jogadas armadas com Keane. Essa era a especialidade de Magee, que foi tirada da equipe com a chegada de Landon.
Quando Bruce Arena afirmou que "precisava de mais velocidades pelos lados" referindo-se a aquisição de Robbie Rogers ao elenco certamente se esqueceu do trabalho feito por Mike Magee no começo da temporada, antes do regresso de Donovan ao time. Muita velocidade combinada com boas jogadas armadas com Keane. Essa era a especialidade de Magee, que foi tirada da equipe com a chegada de Landon.
Um escape para isso seria avançar Donovan ao ataque, com Robbie Keane centralizado. Mas Bruce Arena continuou com seu esquema conservador e Magee perdeu espaço na equipe. Ora, não havia como Donovan e Magee compartilharem a mesma parte do campo. As características dos dois não se assemelham. Como escrito, Magee busca a velocidade e futebol um pouco mais 'ousado', enquanto Donovan cadencia o jogo, sempre deixando seu companheiro cara a cara com o arqueiro adversário.
O LA Galaxy vem sofrendo uma crise técnica muito grande, e se continuar assim terá que suar muito para chegar aos playoffs, como aconteceu no ano passado. O Designated Player não chegou e o rombo no time (deixado por Beckham) continua.
Para terminar, a contratação de Robbie Rogers foi muito boa. Isso é incontestável. Mas a decisão de deixar o artilheiro da equipe não foi das melhores. Claro que a família pesou, mas um esforço para segurar o atleta não custava nada. Vamos ver ao longo da temporada o que Rogers irá produzir, mas no momento, o LA Galaxy fez um péssimo negócio com o Chicago Fire.
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